pulga - ορισμός. Τι είναι το pulga
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Τι (ποιος) είναι pulga - ορισμός

Pulgas; Pulga; Sifonápteros; Sifonápterto
  • Modelo 3D de ''P. irritans'' feita por Alfred Keller em 1930. Museu de História Natural de Berlim
  • Estágios de vida da pulga do cão ''Ctenocephalides canis''. Larva, ovo, pulpa e imago
  • Fêmea de ''T. penetrans'' em pé humano
  • Micrografia eletrônica de varredura de pulga Ctenocephalides
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  • Larva de pulga
  • Micrografia eletrônica de pulga, colorida artificialmente. Provável posição durante o salto
  • Peste negra. Londres 1665
  • esquerda
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Pulga         
f.
Insecto díptero, que se alimenta do sangue do homem e do de alguns animaes.
Pesc.
Animalculo, que se vê saltando sôbre a areia e que, dentro da água, devora as iscas dos anzóis.
(Do lat. hip. "pulica", de "pulex")
pulga         
sf (lat *pulica, por pulice)
1 Pequeno inseto áptero que se locomove aos saltos e se nutre sugando sangue do homem e de outros mamíferos.
2 Animálculo das areias dos rios e do mar e que anda aos pulos
P.-comum: variedade de pulga (Pulex irritans)
P.-da-couve: o mesmo que pulgão-da-couve. P.-d’água: nome comum a crustáceos cladóceros do gênero Dáfnia
P.-d’anta: espécie de percevejo
P.-da-terra: o mesmo que pulgão-da-couve. P.-do-mar: crustáceo anfípode que, na areia das praias, salta como pulga e que, dentro da água, devora a isca dos anzóis (Talitrus saltator)
P.-penetrante: espécie de pulga (Tunga penetrans), também chamada bicho-de-pé. Andar com a pulga atrás da orelha: andar desconfiado, inquieto
Catar pulgas: esmiuçar
Estar com a pulga: estar inquieto
Estar com a pulga atrás da orelha (ou na orelha) ou ter pulga no ouvido: o mesmo que andar com a pulga atrás da orelha. Ser uma pulga no ouvido: ser um importuno, um indivíduo que não cessa de apoquentar ou de perseguir.
Sifonápteros         
m. pl.
Ordem de insectos ápteros.
(Do gr. "siphon" + "apteros")

Βικιπαίδεια

Siphonaptera

A ordem Siphonaptera (siphos= sifão ou tubo, aptera= sem asas) é representada pelas pulgas, pequenos insetos de coloração escura que não voam. São parasitas externos (ectoparasitas), que na fase adulta se alimentam majoritariamente do sangue de mamíferos, embora algumas espécies tenham aves como hospedeiro. Normalmente a interação é específica, isto é, determinadas espécies de pulgas só parasitam determinados grupos de mamíferos, existindo pulgas de morcegos, de cães, de gatos, de homem etc. Ocasionalmente, as pulgas de animais domésticos sugam também sangue humano. A peste-bubônica, que matou ⅓ da população europeia no século XIV, é transmitida pela pulga do rato, quando infectada pela bactéria Yersinia pestis.

O corpo das pulgas, que normalmente tem 3mm de comprimento, é comprimido lateralmente e revestido por um tegumento liso, características que facilitam a locomoção entre os pelos ou penas do animal hospedeiro. Se fixam na pele através de fortes garras e possuem longas pernas posteriores, utilizadas para o salto, fazendo das pulgas um dos melhores saltadores do reino animal. Os animais da ordem Siphonaptera são desprovidos de asas e apresentam peças bucais adaptadas para perfurar a pele e sugar o sangue do hospedeiro.

Mais de 3000 espécies de pulgas foram descritas no mundo, sendo menos de 60 encontradas no Brasil. A ordem Siphonaptera é grupo irmão da ordem Mecoptera, sendo inserida na superordem Endopterygota ou Holometabola. As pulgas existem a pelo menos 60 milhões de anos, sendo o exemplar fóssil mais antigo encontrado em âmbar, na costa do mar Báltico e datada do período Terciário, mais especificamente do Eoceno.

Seres humanos e pulgas são conhecidos de longa data. Além de serem vetores de bactérias que causam doenças, como a já citada Yersinia pestis (causadora da peste-bubônica) e Rickettsia typhi (causadora do Tifo), as pulgas afetam gatos (Ctenocephalides felis felis) e cachorros (Ctenocephalides canis), frequentes companhias do homem. Além disso, a espécie Pulex irritans tem o ser humano como hospedeiro, e sua mordida pode causar inflamação cutânea, vermelhidão e coceira. A fêmea da espécie Tunga penetrans, nome científico do “bicho-do-pé”, introduz-se por debaixo da pele do homem, normalmente no pé, para iniciar sua sucção de sangue, que pode resultar em infecção tetânica ou gangrenosa.